Complexo Esportivo de Deodoro / BCMF ARQUITETOS

Complexo DEODORO - © Bruno Carvalho

O complexo já é um importante legado do Pan 2007, um conjunto de equipamentos e infra-estrutura que tem estimulado o maior desenvolvimento desse importante vetor de crescimento da cidade. O projeto lida com questões complexas de um contexto suburbano único, que abrande em uma mesma região um bairro militar bem ordenado e planejado, uma aglomeração afavelada de alta densidade, uma área industrial em meio a bairros de classe média e uma vasta paisagem natural exuberante. Com suas novas instalações e melhoramento da infra-estrutura[1], o novo Complexo Esportivo de Deodoro se tornará sem dúvida um formidável legado de prática de esportes de alta-performance, estimulando o uso pela população local e com o potencial de catalisar uma revitalização geral de uma área suburbana significativa da cidade.

Maquete - © Jomar Bragança

As instalações dos Jogos Pan-Americanos de 2007 foram agrupadas em quatro grandes zonas distintas da cidade: Barra, Pão de Açúcar, Maracanã e Deodoro (Vila Militar). Essa estratégia pretendeu distribuir os benefícios diretos e indiretos dos jogos entre todos os habitantes do Rio de Janeiro, através da construção de instalações e melhorias a partir de uma rede de infra-estrutura existente.

CTE - Vista aérea 2 - © Bruno Carvalho

No Complexo Esportivo da Vila Militar de Deodoro foram realizadas as provas de Tiro Esportivo, Hipismo, Tiro com Arco, Hóquei sobre Grama e Pentatlo Moderno. Grande parte dos equipamentos esportivos e de apoio permanecerá como legado (um programa para competições similares se aplicaria também a futuros Jogos Olímpicos e Paraolímpicos), formando um conjunto com um grande potencial de catalisar uma revitalização geral de uma área suburbana significativa da cidade (Bangu-Realengo).

PROGRAMA

“O projeto é um personagem com vários autores, e é inteligente apenas quando é lidado dessa forma. Senão, se torna obsessivo e impertinente” (Álvaro Siza [2]).

Uma das particularidades desse tipo de projeto é ter que atender a todas essas exigências e demandas para a instalação de grandes eventos temporários internacionais de curta duração (Jogos Pan-Americanos, Campeonatos Mundiais, Olimpíadas) e ao mesmo tempo permanecer como um legado capaz de ser viável em termos de manutenção e de gerenciamento (funcionando como clube de treinamento, escola esportiva, etc.).

Implantação

Para a realização dos Jogos ou campeonatos mundiais, projetos específicos de Instalações Temporárias (Overlay[3]) devem complementar as instalações definitivas, contemplando todas as necessidades para a operação do evento, garantindo o acesso e o apoio adequados ao público, atletas, imprensa, etc.

Na etapa de desenvolvimento do Masterplan, o fundamental foi definir a setorização funcional geral e o inter-relacionamento de cada uma das instalações, com base nos diversos fluxos de veículos, pedestres e equipamentos, e seus diversos níveis de segurança e controle. [4]

IMAGEM

“A variedade é o prelúdio da monotonia; para evitá-la, repita seu próprio elemento” (Luigi Snozzi [5]).

A arquitetura tinha que ser capaz de atender às complexas demandas do evento e também do “pós-evento”, tendo que absorver as prováveis mudanças de usos, oferecendo flexibilidade para a apropriação de seus espaços, e também se manifestar claramente no contexto da paisagem natural e urbana.

CTE - Terraço VIP - © Kaká Ramalho

A construção planejada a partir da modulação de um vocabulário restrito a poucos elementos, além de permitir pré-fabricação, gerando agilidade no processo de montagem e a economia de escala inerente à repetição dos sistemas, confere uma unidade visual ao conjunto das várias edificações pela própria repetição e combinação das suas proporções, ritmos e escalas.

CTE - Vista aérea - © Bruno Carvalho

Por questões de logística e rapidez de execução optamos por um sistema construtivo misto: concreto fundido ‘in loco’ (pilares, contenções e muros de proteção), concreto pré-moldado (degraus e “vigas jacaré” das arquibancadas e lajes em geral) e estrutura metálica (coberturas de vigas treliçadas revestidas com telha sanduíche), com vedações (alvenaria, dry-wall, painéis de telha, brises e vidros) independentes da estrutura. Evitando sempre que possível o uso de “revestimentos”, quase podemos dizer, parodiando Niemeyer, que quando toda a estrutura ficou pronta, a arquitetura também estava finalizada.

CTE - Estande 50 metros - © Kaká Ramalho

As condições climáticas do local (Bangu é uma das áreas mais quentes do Rio de Janeiro) e as particularidades das instalações esportivas, que necessitavam de grandes vãos livres e de isolamento termo-acústico, sugeriram um tipo de sistema construtivo onde a cobertura se desdobra em forro, que se desdobra em parede, gerando uma série de elementos contínuos de forte impacto visual (de linhas retas e simples, às vezes violentamente exacerbadas em contraste com a paisagem natural), mas de fácil construção e manutenção.

Além disso, os poucos materiais empregados (concreto aparente, telha termoacústica, bloco de concreto, cobogó, brises, vidros), juntamente com a repetição das soluções dos pórticos, beirais, forros e dos sheds, conferem uma unidade em termos de imagem austera às cinco instalações esportivas e suas construções de apoio.

CTE - Entrada Público - © Kaká Ramalho

Desta forma, o Centro de Tiro Esportivo (CTE), o Centro de Tiro com Arco (CTA), o Centro Hípico (CHI), o Centro de Hóquei sobre Grama (CHG), e a Piscina do Pentatlo Moderno (CPE) devem ser vistos não como cinco projetos independentes, mas como um complexo integrado por diversas partes que, juntamente com as instalações de infra-estrutura urbana, pretendem formar um todo coerente com potencial de catalisar uma requalificação do contexto urbano e natural imediato.

PAISAGEM

“Eu gostaria de ser um arquiteto no Rio de Janeiro. Quando você comete um equívoco, eu imagino, a Natureza imediatamente corre em sua ajuda” (Álvaro Siza [6])

A paisagem natural no Rio de Janeiro consegue ser surpreendente até mesmo em regiões como Deodoro. Os mares de morros, a gradação de colinas arredondadas de encostas convexas da parte norte até a planície de sedimentos, suavemente inclinada para o sul, junto com uma combinação de campos sujos e floresta alterada, etc.

Implantação - foto

Por outro lado, a paisagem urbana do entorno é típica de subúrbio. A Av. Brasil corta a Vila Militar de Deodoro ao meio, separando sua parte norte da parte sul. Ao norte, a imensa área livre, disponível para a implantação do Centro de Tiro, se destaca na paisagem natural com poucas construções esparsas no seu entorno imediato.

Ao avaliarmos a implantação da Vila Militar, principalmente em vista aérea, vemos claramente o contraste entre essas áreas rigidamente distribuídas e a ocupação mais informal e “orgânica” da vizinhança suburbana; entre a ocupação mais densa e desorganizada dos bairros e a ocupação mais esparsa e arborizada dos militares. Esse contraste é gritante, tanto na urbanização como nas próprias edificações.

1- Centro de Tiro Esportivo (CTE)

CTE - Entrada Atletas - © Kaká Ramalho

O Centro de Tiro é a instalação de maior impacto do Complexo, por suas proporções e implantação privilegiadas. Com mais de 50.000m2 de área projetada, o CTE foi implantado em uma gleba vazia de aproximadamente 150.000m2 disponibilizada pelo Exército na porção norte da Vila Militar, às margens da Av. Brasil e de costas para um conjunto de morros típicos da região.

Centro Tiro Esportivo - Isométrica

Seguindo a setorização do Masterplan, temos uma implantação extremamente linear e horizontalizada, com os diversos campos de prova sendo conectados ao longo de um grande eixo de circulação no sentido leste-oeste composto por corredores e rampas ao longo de quase 500m de extensão.

CTE - Entrada Público -© Leonardo Finotti

O acesso principal do público se dá a partir da marginal da Av. Brasil, por meio de uma longa e suave rampa no sentido norte-sul, que se conecta perpendicularmente ao grande eixo de circulação geral, chegando no segundo pavimento da edificação principal. A partir dessa entrada, temos a leste o campo de provas das finais de Tiro ao Alvo e a oeste a seqüência de campos de qualificação e as finais de Tiro ao Prato.

CTE – Estande 10 metros - © Leonardo Finotti

Com exceção do campo de 10m, que tem que ser totalmente coberto e condicionado, todos os demais (25m, 50m, Finais e pedanas de Tiro ao Prato) são voltados para o sul, para que os atletas não atirem contra o sol. Dessa forma, o acesso principal de público se dá exatamente na direção dos tiros que partem dos campos de prova. As grossas paredes de concreto e a sólida malha de vigas de concreto revestida de madeira (pára-balas) que cobrem a área externa dos campos são calculadas para evitar que qualquer projétil atinja algo do lado de fora.

CTE - Estande 10 metros 2 - © Leonardo Finotti

Os diversos desníveis foram induzidos pela topografia, na intenção de se compensar os volumes de corte e aterro e também pela necessidade de separação das áreas de atletas (nível inferior) das áreas de público (nível superior). Esses fluxos nunca se cruzam, mesmo quando ocorrem no mesmo nível (no caso do acesso para as Pedanas de Tiro ao Prato).

CTE - B.H.O. Circulação Pública - © Leonardo Finotti

O acesso de atletas e serviço se dá a leste, a partir da via interna que se desenvolve atrás da instalação, em um nível abaixo do acesso do público. Rampas auxiliares passando por fora da edificação conectam os pavimentos, permitindo uma maior segurança e controle das operações, já que mantém as instalações do pavimento inferior restrita apenas aos atletas e delegados.

CTE - Estande 50 metros - © /Leonardo Finotti

À oeste temos as pedanas de Tiro ao Prato, ao ar livre, sendo duas classificatórias e uma para as Finais (incluindo uma arena coberta para 1.200 pessoas, similar à do Centro de Hipismo). Em função da topografia, implantamos a pedana das Finais e as Classificatórias de Tiro ao Prato em níveis escalonados, otimizando o movimento de terra necessário para a execução do aterro dos platôs ao mesmo tempo em que criamos uma diferenciação espacial que corresponde à hierarquia das funções. Para vencer a sucessão de desníveis, a circulação vertical é complementada com rampas de acesso junto a planos soltos de parede, que passam a funcionar também como arrimos em determinados pontos, guarda-corpos em alguns, ou são meramente esculturais em outros, fazendo as conexões dos espaços de uma maneira mais fluida, quase como uma extensão dos eixos de circulação horizontal, conectando visualmente essas instalações externas ao corpo principal da edificação de Tiro ao Alvo.

Centro Tiro Esportivo - Cortes 2

Foram também criados platôs adjacentes à edificação para que pudessem ser instalados os diversos espaços necessários para complementar as operações do evento de forma temporária. Essas áreas abertas são plenas de infra-estrutura para abrigar tendas, containers e demais instalações temporárias, com conexão direta para a edificação principal, que abriga principalmente os espaços funcionais e de apoio dos atletas e do público.

2- Centro de Tiro com Arco (CTA)

Saindo do CTE, passando por uma travessia por baixo da Av. Brasil, chegamos à área reservada para a instalação do Centro de Tiro com Arco. Atualmente utilizada para treinamento de Pólo, trata-se de uma grande área plana cercada de árvores de grande porte ao longo de seu perímetro, impecavelmente gramada.

CTA - © Bruno Carvalho

No CTA foram construídas instalações totalmente temporárias para atender às necessidades do programa, já que a área disponibilizada teria que voltar a funcionar como Campo de Pólo depois dos jogos. Esta decisão assegurou uma infra-estrutura barata, flexível e funcional durante o período estabelecido, restaurando-se a paisagem natural e as condições originais após o evento.

3- Centro de Hóquei sobre Grama (CHG)

Seguindo adiante, nesta mesma via de acesso, chegamos à área do Centro de Hóquei sobre Grama, o primeiro campo desse nível no país, que ficará como legado incorporado a um clube existente (onde também foi projetada a Piscina Olímpica do Pentatlo Moderno).

CHG - © Kaká Ramalho

Como a região é uma baixada sujeita a inundações, próxima do córrego Marangá, a área teve que ser aterrada para ter seu nível ligeiramente elevado. Foram construídos dois campos de grama sintética especial[7], um conjunto de vestiários para os atletas e uma área comum (praça) urbanizada e equipada com infra-estrutura para receber os overlays. As demais instalações foram totalmente temporárias, incluindo as arquibancadas com capacidade para 2.000 pessoas, parte delas montadas sobre a edificação dos vestiários.

4- Centro de Pentatlo Moderno (CPE)

O CPE é basicamente a complementação do programa do Complexo de Deodoro com a construção da piscina olímpica e suas áreas de apoio (vestiários e áreas técnicas), já que as demais provas da modalidade (corrida, tiro, hipismo e esgrima) acontecem nas instalações do Centro de Tiro e do Centro de Hipismo.

CPE - © Bruno Carvalho

A piscina foi implantada em uma área disponível no mesmo clube existente (Clube dos Sargentos) que também será responsável pela manutenção do Centro de Hóquei, onde já existia outra piscina de lazer e infra-estrutura social para os usuários.

CPE - Cortes

Por causa do nível do lençol freático, a piscina não pôde ser enterrada e teve seu fundo elevado a partir do nível do terreno existente (antigamente um campo de futebol). Dessa forma, seu volume de concreto aparente surge como mais uma edificação na paisagem, com o pavimento térreo abrigando vestiários e galeria técnica. Uma série de rampas, taludes e escadarias dão acesso à piscina propriamente dita, contornando árvores existentes e se integrando ao clube, redefinindo seus limites.

5- Centro de Hipismo (CHI)

A área do Centro Hípico está mais afastada dos outros dois centros (CTE e o núcleo do CTA-CHG-CPE, que estão bem próximos entre si, mas são cortados pela Av. Brasil), separada por um grande trecho de instalações militares (residenciais e institucionais) que, na prática, tem o efeito de uma barreira ao acesso do público comum.

CHI- Vista Aérea - © Bruno Carvalho

Além de ser bem maior do que as outras duas áreas, com quase 900.000m2, o CHI possui uma topografia e uma ocupação mais diversificadas. A área é limitada, a oeste, por uma formação de favelas, característica das ocupações existentes no Bairro Magalhães Bastos, com ocupações ribeirinhas, ruas estreitas e casas mal acabadas aglomeradas “ombro a ombro”, aparentemente sem seguir nenhuma regulamentação.

CHI - Área Competição - © Kaká Ramalho

Para a competição de salto de obstáculos e as provas de adestramento temos a Arena Principal, com um campo de areia orientado em seu eixo longitudinal de norte a sul, com a arquibancada permanente locada de frente para o leste.

CHI- Área Competição - ©Leonardo Finotti

Essa estrutura em concreto pré-moldado, com uma cobertura metálica em balanço de 20m (com capacidade para abrigar 1.200 pessoas)  é quase idêntica a arquibancada das Finais do Tiro ao Prato do CTE, tendo sido complementada com arquibancadas temporárias nas demais laterais durante o evento (para um total de 5.000 pessoas).

CHI- Cross Country - © Bruno Carvalho

Para as provas de Cross Country, foi projetada uma trilha de galope de aproximadamente 5.700,0m, com 40 obstáculos desenhados por um especialista[8] e piso em grama com irrigação e inclinações variadas segundo o percurso, locada dentro da área disponível com topografia acidentada e vegetação mais densa na porção sul das instalações.

CHI -Estábulos - ©Leonardo Finotti

Os demais campos de treinamento foram locados em áreas disponíveis entre a Arena Principal e o conjunto dos estábulos, aproveitando os bosques de eucalipto e o desaterro ao redor do afloramento de rocha existente, sendo complementados por uma pista coberta, aproveitando-se a arena existente à oeste das arenas de adestramento.

CHI - Estábulos - © Bruno Carvalho

Finalmente, temos o conjunto de três novos galpões (estábulos) planejados para acomodar 130 cavalos de forma permanente, com mais dois galpões de apoio. Esses estábulos são, na prática, uma espécie de Hotel cinco estrelas para os caríssimos animais: telhas com isolamento térmico, sheds com venezianas para permitir ventilação e iluminação naturais, estrados de borracha nas baias, área interna para exercícios (redondel) e demais áreas de apoio para as equipes e tratadores, incluindo hospital veterinário (instalações temporárias) localizados na parte sudoeste do CHI.

  1. [1] Incluindo o tratamento do córrego Marangá
  2. [2] Álvaro Siza Writings on Architecture, 1997 Skira editore, Milan (tradução livre)
  3. [3] Definiu-se como Overlay todas essas estruturas, equipamentos e instalações que deixariam de existir após o evento. Definiu-se como Legado todas as estruturas, equipamentos e instalações que permaneceriam sendo utilizadas com funções esportivas e de apoio no uso cotidiano.
  4. [4] Público, Transmissão de Rádio e Televisão, Mídia, Atletas e Equipes, Família Pan-Americana e VIPs, Patrocinadores, Gerenciamento e Administração.
  5. [5] Luigi Snozzi, Buildings and Projects, 1994 ADV Publishing House SA, Lugano CH (tradução livre)
  6. [6] Álvaro Siza Writings on Architecture, 1997 Skira editore, Milan (tradução livre), em comentário válido até mesmo em Deodoro, para nossa surpresa.
  7. [7] Campo de competição com encharcamento por lâmina d’água e com shockpad; Campo de aquecimento, com camada de areia.
  8. [8] Sue Benson (CO-Rio2007)

 

 

 

Ficha técnica:

  • Arquitetos:BCMF ARQUITETOS
  • Ano: 2007
  • Endereço: Vila Militar de Deodoro Rio de Janeiro Brasil
  • Tipo de projeto: Esportivo
  • Status:Construído
  • Materialidade: Metal e Vidro
  • Estrutura: Concreto e Tijolo
  • Localização: Vila Militar de Deodoro, Rio de Janeiro, Brasil
  • Implantação no terreno: Isolado

Equipe:

  1. BCMF ARQUITETOS
  2. Bruno Campos (Arquiteto Responsável)
  3. Marcelo Fontes
  4. Silvio Todeschi
  5. Equipe
  6. Cláudio Parreiras Reis
  7. Luciana Maciel, Lisiane Melo
  8. Leonardo Fávero
  9. Cristiano Monte-Mór
  10. Ana Kawakami
  11. Fabiana Fortes
  12. Antônio Valadares

Informação Complementar:

  1. Gerenciamento e Coordenação Geral do Projeto Básico
  2. Engesolo (Ângela Maurizi)
  3. Overlay
  4. John Baker e equipe CO-RIO 2007 (Gustavo Nascimento, Ana Paula Loreto e Izabela Hasek)
  5. Cross Country (percurso e obstáculos)
  6. Sue Benson
  7. Estrutura de Concreto
  8. Helio Chumbinho (Misa Engenharia)
  9. Estrutura Metálica
  10. (Globsteel)
  11. Fundações
  12. Milton Golombek (Consultrix)
  13. Instalações Técnicas
  14. Moshé Gruberger (Enit)
  15. Consultoria
  16. Aqualar (Piscina)
  17. Forbex (Hóquei sobre Grama)
  18. Eduardo Castro Mello;
  19. Combate e Prevenção à Incêndio
  20. Alberto Dias (Shaft)
  21. Ar Condicionado e Termoacústica
  22. Sandra Botrel (Protherm)
  23. Luminotecnia
  24. (Godoy Associados)
  25. Impermeabilização
  26. Firmino Piancasteli (Isolar)
  27. Geométrico e Terraplenagem
  28. Everaldo Cabral (EAC Consultoria)
  29. Empresa Construtora
  30. Construções e Comércio Camargo Corrêa (CCCC)
  31. Créditos fotográficos
  32. Fotos Aéreas
  33. Bruno Carvalho
  34. Fotos
  35. Kaká Ramalho
  36. Leonardo Finotti
  1. O projeto recebeu a medalha de ouro no grupo A do Prêmio IAKS da América Latina e Caribe, concurso de arquitetura de instalações esportivas e recreativas para a região, além de outros diversos prêmios.
  2. Promotor
  3. Governo Federal (Ministério do Esporte)
  4. Proprietário
  5. Exército Brasileiro

Sobre este escritório
Cita: Joanna Helm. "Complexo Esportivo de Deodoro / BCMF ARQUITETOS" 03 Dez 2011. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-5642/complexo-esportivo-de-deodoro-bcmf-arquitetos> ISSN 0719-8906

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